Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
O conceito de humanidade está no centro de Tragédie, a peça que Olivier Dubois faz circular pelo Mundo desde 2012, depois de a ter dado a conhecer no Festival dAvignon. No seu entender, o objectivo de Tragédie é fazer surgir, de forma instintiva e corporal, aquilo que poderia ser uma humanidade imaterial ou filosófica. Para isso, apoiou-se na estrutura da tragédia grega e num grupo de dezoito intérpretes que sobem ao palco completamente nus. A razão é simples: Este pressuposto permite lembrar que a primeira lição, tratando-se de humanidade, é anatómica. Estes são corpos dignos, proprietários das suas histórias individuais, da história do seu género, mas também da humanidade que criam quando se reúnem. As diferenças etárias, físicas e vivenciais transformam-se, assim, em importantes mais-valias e a verdade é que Tragédie tem merecido, ao longo dos anos, aplausos entusiastas por parte da crítica especializada. No Libération, Marie-Christine Vernay foi contundente: Os intérpretes saem do espectáculo como de um cataclismo, sem se aperceberem do que acabam de oferecer.
Ficha Artística
direcção de Olivier Dubois
Interpretação Benjamin Bertrand, Arnaud Boursain, Marie-Laure Caradec, Sylvain Decloitre, Marianne Descamps, Virginie Garcia, Karine Girard, Carole Gomes, Inés Hernández, Isabelle Kürzi, Sébastien Ledig, Filipe Lourenço, Thierry Micouin, Jorge More Calderon, Loren Palmer, Rafael Pardillo, Sébastien Perrault e Sandra Savin
Assistência à criação Cyril Accorsi
Música François Caffenne
Luz Patrick Riou
Direcção de cena François Michaudel
Operação de luz Emmanuel Gary