Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
Um solo para a sociedade é a primeira criação de António Cabrita e São Castro enquanto directores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro. O monólogo O contrabaixo, de Patrick Süskind, foi o ponto de partida da dupla sobretudo a analogia, contida na obra, entre a organização de uma orquestra e a hierarquia social que o indivíduo integra sem ser capaz de esconder o seu desejo de liberdade. É esta relação conflituosa que António Cabrita e São Castro pretendem explorar: a necessidade intrínseca ao ser humano de se afirmar como elemento importante dentro de uma sociedade, detentor de uma individualidade que, muitas vezes, colide com a uniformidade prevista pelo sistema. Esta reflexão sobre o indivíduo, a identidade e a sua posição hierárquica no grupo ou num território, passando pelas problemáticas que norteiam a condição humana o amor, a liberdade, a solidão, é aqui ampliada pela expressividade do corpo e da música e por uma relação de grande proximidade com o público.
Ficha Artística
direcção de António Cabrita e São Castro
Conceito São Castro
Coreografia, desenho de luz e figurino António Cabrita e São Castro
Música original São Castro
Música adicional Daniel Bjarnason, Hildur Gudnadóttir, Jean Sibelius e Jean-Baptiste Lully
Interpretação Miguel Santos
Operação de luz Cristóvão Cunha